François Baroin, ministro de Economia francês (Franck Prevel/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2011 às 10h26.
Paris - O ministro de Economia francês, François Baroin, reconheceu que ainda existem "pontos essenciais" para serem determinados em relação ao imposto às transações financeiras ou taxa Tobin, que querem aplicar França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja preparada para a reunião do Grupo dos Vinte (G20) em novembro próximo.
Em entrevista publicada pelo "Journal de Dimanche", Baroin explicou que ambos os países ainda não tem uma "posição fixada definitivamente" sobre pontos como se será a Comissão Europeia (CE) ou os Estados que recebam a receita gerada ou sobre a percentagem de taxa que seá aplicará.
Paris e Berlim esperam ter uma "posição precisa" para Bruxelas em setembro próximo, acrescentou o ministro.
A iniciativa de taxar as transações financeiras foi posta em cima da mesa pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, na reunião bilateral que mantiveram este mês de agosto.
Tal imposto, idealizado em 1972 pelo economista americano James Tobin, consiste em taxar levemente os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e gerar nova receita pública.
França e Alemanha acreditam em obter "resultados pela ocasião do G20", que reunirá os chefes de Estado e do Governo desse grupo de países desenvolvidos e emergentes em Cannes nos próximos dias 3 e 4 de novembro.