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França determina prisão domiciliar a 104 pessoas em 2 dias

O ministro do Interior da França, afirmou que a resposta da França aos atentados será implacável


	Atentados em Paris: o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou que a resposta da França aos atentados será grande e implacável
 (João Bolan)

Atentados em Paris: o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou que a resposta da França aos atentados será grande e implacável (João Bolan)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h23.

Paris - O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse nesta segunda-feira que 168 localidades foram vasculhadas ao longo da última noite no país e que 104 pessoas foram colocadas em prisão domiciliar nas últimas 48 horas.

"É apenas o início, essas operações vão continuar, a resposta da República será grande, será total", afirmou Cazeneuve, prometendo uma ação "implacável" como reação aos ataques da sexta-feira em Paris.

Uma grande ação, com polícia armada, está em andamento no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, em meio à busca por envolvidos nos ataques da capital francesa.

A polícia belga prendeu três suspeitos no bairro pobre de Bruxelas no sábado e continua a realizar buscas. Vizinhos foram orientados a ficar em suas casas e policiais mascarados isolaram uma área do bairro, por segurança.

Também nesta segunda-feira, uma graduada autoridade da Turquia disse que autoridades apontaram para um dos suicidas dos ataques de Paris em 2014. A Turquia teria alertado os franceses sobre o suspeito, mas não recebeu resposta.

Autoridades turcas identificaram Omar Ismail Mostefai como possível "suspeito de terror" em outubro de 2014 e notificaram as autoridades em dezembro de 2014 e junho de 2015.

O escritório da promotoria de Paris disse que Mostefai havia sido identificado como uma pessoa com laços com o extremismo islâmico cinco anos atrás. A fonte turca disse que Mostefai entrou na Turquia em 2013, mas autoridades não tinham registro da partida dele.

Na França, uma autoridade disse que o suspeito de ser o cérebro dos ataques de Paris também estava ligado a frustrados ataques contra um trem e uma igreja. Esse suspeito foi identificado como o belga Abdelhamid Abaaoud. 

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