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França decidirá sobre ataque à Síria após relatório da ONU

O presidente francês, François Hollande, disse que decidirá sobre participação em ataque contra Síria somente após relatório dos analistas da ONU


	O presidente francês, François Hollande: "esperamos a decisão do Congresso e do Senado dos Estados Unidos. Depois, o relatório da ONU", disse
 (Kenzo Tribouillard/Pool/Reuters)

O presidente francês, François Hollande: "esperamos a decisão do Congresso e do Senado dos Estados Unidos. Depois, o relatório da ONU", disse (Kenzo Tribouillard/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 13h18.

São Petersburgo - O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira que decidirá sobre a participação de seu país em um ataque contra a Síria somente após a apresentação do relatório dos analistas da ONU sobre o uso de armas químicas no país árabe.

"Agora, esperamos a decisão do Congresso e do Senado dos Estados Unidos. Depois, o relatório da ONU. Como resultado de tudo isto, tomarei uma decisão", afirmou Hollande em entrevista coletiva após a cúpula do G20 em São Petersburgo.

Hollande acrescentou, no entanto, que se o atual beco sem saída do Conselho de Segurança se mantiver, Paris assumirá suas obrigações em reação ao uso de armas químicas na Síria.

"O relatório dos analistas da ONU deve ser apresentado o mais rápido possível", disse.

O líder francês ressaltou que "muitos países, inclusive a França, têm suficiente quantidade de provas. Não se pode negar. Nós também temos provas, segundo as quais, precisamente o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas".

"Seguramente não direi nada novo ao afirmar que é necessário reagir com grande responsabilidade perante os horrores que a população civil sofreu", apontou.

Segundo Hollande, "o conflito na Síria não tem solução militar. A regra deve ser política. Mas uma solução militar pode acelerar a busca de uma solução política e isto é preciso entender".

O líder francês destacou que se for adotada a decisão de castigar o regime sírio pelo uso de armas químicas o castigo deve ser "uma resposta proporcional, pontual e limitada, cujo objetivo não será a derrocada do regime".

"A França apontará só para alvos militares a fim de proteger a população civil", assinalou.

*Matéria atualizada às 13h18

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