Mundo

França cobra que exército controle a situação de Mali

Segundo Gilles Rouby, o Governo francês estima que o exército de Mali "sem dúvida estará em posição de controlar seu território no fim de 2013"


	Soldado francês em Mali: o tenente-general explicou que soldados franceses e malineses detiveram a ofensiva dos grupos terroristas do norte do país.
 (©afp.com / Fabio Bucciarelli)

Soldado francês em Mali: o tenente-general explicou que soldados franceses e malineses detiveram a ofensiva dos grupos terroristas do norte do país. (©afp.com / Fabio Bucciarelli)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 16h11.

Bruxelas - A França espera que o Exército de Mali possa controlar a situação no país neste ano, para suas tropas poderem retornar o mais rápido possível, sendo substituídas por forças africanas, afirmou nesta quarta-feira o representante militar francês na União Europeia, Gilles Rouby.

Em discurso diante do Parlamento Europeu, o tenente-general francês destacou que seu país ficará o tempo necessário no Mali, sem dizer qual será a data exata do fim da operação.

"Quando dizia que temos intenção de sairmos no tempo que for necessário, queria dizer que, enquanto a força africana não estiver em posição de controlar o território", explicou Rouby.

Segundo o representante francês, o Governo francês estima que o exército de Mali "sem dúvida estará em posição de controlar seu território no fim de 2013". Rouby acredita, que antes disso, a missão africana sob tutela da ONU poderá garantir a segurança na região.

O tenente-general explicou que soldados franceses e malineses detiveram a ofensiva dos grupos terroristas do norte do país, mas que estes estão se reagrupando. Segundo Rouby, estas seriam forças "muito treinadas", contando com cerca de 3 mil soldados..

O representante francês lembrou que o objetivo da intervenção da França é paralisar a ofensiva terrorista e dar tempo para o desdobramento das tropas africanas e da missão de formação que enviará a União Europeia.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaGuerrasMaliPaíses ricos

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde