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França apoia candidatura da Índia para Conselho da ONU

Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 países – cinco permanentes e dez rotativos, que se revezam a cada dois anos


	François Hollande: ao visitar a Índia, Hollande disse que a participação dos indianos nas grandes operações de manutenção da paz permite que o país faça parte do órgão no futuro.
 (Bertrand Langlois/AFP)

François Hollande: ao visitar a Índia, Hollande disse que a participação dos indianos nas grandes operações de manutenção da paz permite que o país faça parte do órgão no futuro. (Bertrand Langlois/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 11h48.

Brasília - O presidente de França, François Hollande, anunciou hoje (14) que os franceses apoiam a intenção de a Índia de integrar o Conselho de Segurança das Nações Unidas como membro permanente. Porém, uma eventual candidatura da Índia, assim como a do Brasil, só ocorrerá quando houver o início das discussões para a reforma do conselho, sem data ainda. Hollande está na Índia para uma visita oficial.

Hollande concedeu entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.
"Temos posições políticas que defendemos em todas as instâncias internacionais: a paz, a democracia, a liberdade, a luta contra o aquecimento global, a exceção cultural", destacou Hollande.

O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 países – cinco permanentes e dez rotativos, que se revezam a cada dois anos. O órgão é responsável pela definição de medidas de segurança para as regiões em conflito. Os membros permanentes do órgão são: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

A defesa por uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Nos seus discursos, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, argumentam que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas.

Ao visitar a Índia, Hollande disse que a participação dos indianos nas grandes operações de manutenção da paz e em demais instâncias, incluindo os estudos referentes à energia nuclear para fins pacíficos, permite que o país faça parte do órgão no futuro.

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