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Fragata espanhola resgata 500 imigrantes no litoral da Líbia

Agora, a fragata Canarias se dirige ao porto de Lampedusa, na Itália, onde deve chegar nas próximas horas para o desembarque dos resgatados


	Refugiados à deriva após naufrágio: no barco, de apenas 20 metros de comprimento, estavam 442 homens, 40 mulheres e 35 crianças, entre eles dois bebês
 (REUTERS/Alkis Konstantinidis)

Refugiados à deriva após naufrágio: no barco, de apenas 20 metros de comprimento, estavam 442 homens, 40 mulheres e 35 crianças, entre eles dois bebês (REUTERS/Alkis Konstantinidis)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 08h11.

Madri - Uma fragata da Marinha da Espanha resgatou nesta quinta-feira no litoral da Líbia 517 imigrantes que estavam em uma pequena embarcação à deriva no Mar Mediterrâneo.

Agora, a fragata Canarias se dirige ao porto de Lampedusa, na Itália, onde deve chegar nas próximas horas para o desembarque dos resgatados.

No barco à deriva, de apenas 20 metros de comprimento, estavam 442 homens, 40 mulheres e 35 crianças, entre eles dois bebês, que tentavam chegar à Europa, informou o Estado-Maior da Defesa da Espanha.

A embarcação da Marinha, posicionada no Mediterrâneo dentro da missão europeia EUNAVFOR Med - de luta contra o tráfico ilegal de pessoas - recebeu nesta madrugada um aviso do avião de patrulha marítima que sobrevoava a região e que avistou a embarcação.

Tratava-se de um velho pesqueiro de madeira, à deriva, com 500 pessoas a bordo em condições "muito precárias".

No resgate, os 200 militares que compõem a fragata espanhola Canarias, em colaboração com outras, gastaram mais de seis horas.

Uma vez abrigados na fragata, os imigrantes receberam cobertores, casacos, comida, água e assistência médica.

A EUNAVFOR Med - recentemente rebatizada de Operação Sophia - é uma missão de caráter multinacional liderada pela União Europeia (UE) e aprovada pelo Conselho Europeu no dia 18 de maio deste ano, que contribui para prevenir a perda de vidas no Mediterrâneo.

A incumbência da fragata Canarias é contribuir para interromper as redes de tráfico ilegal que agem no Mediterrâneo, através da intercepção das embarcações que fazem o tráfico de pessoas.

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