Refugiados sírios cruzam a fronteira com a Turquia: ao todo, mais de 80 jornalistas já foram mortos no conflito (Molhem Barakat/Reuters)
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2013 às 16h41.
Cairo - Um fotógrafo sírio que trabalhava para a agência 'France Press' morreu ontem em um bombardeio na cidade de Deir ez Zor, no leste do país, informou neste domingo a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora.
Em comunicado, a CNFROS explicou que o jornalista Morhaf al Modahi, conhecido como Abu Shuga, morreu enquanto trabalhava em Deir ez Zor.
Segundo os opositores, Modahi começou a documentar com sua câmera as primeiras manifestações nessa cidade e continuou fazendo fotografias 'sob as balas, as bombas e os projéteis, desafiando a maquinaria militar do regime'.
Por sua parte, a 'France Press' confirmou a morte do colaborador e citou um de seus companheiros, que afirmou que Modahi morreu no meio dos combates entre as forças partidárias e opositoras do presidente sírio, Bashar al Assad.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) manifestou em várias ocasiões sua preocupação com a situação dos jornalistas locais e estrangeiros que cobrem a guerra na Síria.
Desde a explosão do conflito em março de 2011, pelo menos 24 jornalistas e 60 'cidadãos-jornalistas' foram assassinados pelas forças do regime de Assad ou por milícias da oposição, segundo a RSF. EFE