Mulher agita a bandeira da Tunísia, na abertura do Fórum Social Mundial: é a primeira vez que o encontro acontece nesse país (Fethi Belaid/AFP)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 11h12.
Túnis - O Fórum Social Mundial (FSM), realizado este ano, pela primeira vez, na Tunísia, centrou suas discussões desta terça-feira na situação das mulheres, principalmente no mundo árabe, depois das revoluções que transformaram a região nos últimos dois anos.
Os participantes expressaram sua rejeição ao capitalismo salvagem e qualquer modelo de desenvolvimento que marginalize e violente as mulheres e expressaram sua solidariedade para com todas as mulheres do mundo árabe que lutam "para que o processo revolucionário atual seja o dos direitos e das liberdades e da distribuição justa das riquezas", indicou o FSM em um comunicado.
O papel das mulheres estará no primeiro plano em dezenas de palestras deste Fórum, que acontece até 30 de março.
Também serão discutidas questões econômicas e políticas, assim como temas mais delicados no mundo muçulmano, como a sexualidade.
Trinta mil pessoas e 4.500 ONGs estão presentes na edição 2013 do FSM.