Iraque: a fonte acrescentou que as Forças de Segurança iraquianas e homens armados dos clãs abortaram uma ofensiva do EI na zona Al Ratba (Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 09h05.
Bagdá - As forças iraquianas arrebataram nesta segunda-feira do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) uma área ao oeste da cidade de Ramadi, a capital da província de Al-Anbar (oeste), disse à Agência Efe uma fonte de segurança de dita província.
A fonte detalhou que uma força formada pelo Exército iraquiano, a Polícia de Al-Anbar e combatentes de clãs tribais conseguiram libertar a zona de Al Dulab, situada cerca de 70 quilômetros ao oeste de Ramadi, onde içaram bandeiras iraquianas em diferentes edifícios.
Nesta ofensiva, pelo menos 60 jihadistas do EI morreram e foi destruído material militar, segundo a fonte.
Por outro lado, a fonte acrescentou que as Forças de Segurança iraquianas e homens armados dos clãs abortaram uma ofensiva do EI na zona Al Ratba, localizada cerca de 280 quilômetros ao oeste da cidade de Ramadi.
A fonte detalhou que os jihadistas começaram a ofensiva com dois carros-bomba conduzidos por dois suicidas e outros três jihadistas com cinturões de explosivos, mas as forças iraquianas conseguiram matá-los antes que chegassem a seus alvos.
Após o ataque suicida, outros jihadistas atacaram as posições das forças iraquianas em dita zona, e pelo menos 11 dos agressores morreram, segundo a fonte.
Além disso, uma fonte de segurança na província de Saladino disse à Agência Efe que forças da Polícia iraquiano e a milícia pró-governo Multidão Popular repeliram outra ofensiva do EI contra as forças de segurança no campo petrolífero de Asas, situado a 40 quilômetros ao norte da cidade de Tikrit, em centro de Saladino.
A fonte detalhou que na ofensiva morreram pelo menos nove dos jihadistas, três membros das forças de segurança e quatro milicianos da Multidão Popular.
O EI ainda mantém uma destacada presença em Al-Anbar (oeste), assim como no norte do Iraque, desde que proclamou um califado nas zonas sob seu controle neste país e a vizinha Síria em junho de 2014.