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Forças egípcias expulsam manifestantes de base da ONU

O porta-voz relatou que a calma voltou ao quartel de Al Gora, perto do Mediterrâneo, e que os feridos estão sendo tratados no hospital da base


	Membro das forças de segurança egípcias se posiciona em uma duna durante uma operação no Sinai
 (©AFP / Stringer)

Membro das forças de segurança egípcias se posiciona em uma duna durante uma operação no Sinai (©AFP / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 20h41.

Cairo - Forças de segurança egípcias expulsaram os manifestantes que invadiram um quartel militar da Força Internacional da ONU no Sinai, onde três militares colombianos foram feridos em um tiroteio, disse à Agência Efe um porta-voz oficial.

O porta-voz relatou que a calma voltou ao quartel de Al Gora, perto do Mediterrâneo, e que os feridos estão sendo tratados no hospital da base.

Os manifestantes, que protestam contra um vídeo sobre a vida do profeta Maomé, supostamente produzido nos Estados Unidos e considerado ofensivo pelos muçulmanos, permanecem, no entanto, nas proximidades, destacou a fonte.

A agência estatal de notícias egípcia ''Mena'', que cita fontes do quartel, informou que os participantes do protesto conseguiram entrar em um setor do mesmo, após retirar uma cerca de arame farpado.

Após a irrupção, incendiaram um caminhão de bombeiros e uma torre de vigilância, momento em que os soldados internacionais abriram fogo, segundo ''Mena''.

O batalhão da Força Multinacional de Paz e Observadores da ONU está composto por 35 soldados uruguaios, 300 colombianos e 80 americanos e tem como missão observar o cumprimento de algumas cláusulas do acordo de paz assinado entre Egito e Israel em 1978.

A Península do Sinai foi ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967) e devolvida ao Egito em virtude dos Acordos de Camp David (1978), impulsionados pelos Estados Unidos. 

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