Mundo

Forças do Iraque tomam aeroporto durante combates com EI em Mosul

Segundo correspondentes, forças nacionais atacaram o aeroporto e trocaram tiros com os combatentes do Estado Islâmico

Combates em Mosul: depois de expulsar o grupo militante do leste da cidade no mês passado, as forças iraquianas vinham tentando capturar o aeroporto (Alaa Al-Marjani/Reuters)

Combates em Mosul: depois de expulsar o grupo militante do leste da cidade no mês passado, as forças iraquianas vinham tentando capturar o aeroporto (Alaa Al-Marjani/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 09h12.

Mosul - Forças de segurança do Iraque apoiadas pelos Estados Unidos assumiram o controle do aeroporto de Mosul nesta quinta-feira, horas depois de lançarem uma grande ofensiva contra o Estado Islâmico, que controla a metade oeste da cidade, disse a TV estatal.

"As Forças de Resposta Rápida e a polícia federal têm o controle integral do aeroporto de Mosul", disse a emissora estatal.

As forças iraquianas atacaram o aeroporto e trocaram tiros com os combatentes do Estado Islâmico, que usaram carros-bomba para tentar obstruir seu progresso, de acordo com um correspondente da Reuters localizado ao sul do aeroporto de Mosul.

Fontes relataram que os militantes utilizaram drones (aeronaves não-tripuladas) repletos de bombas para atacar as Forças de Contraterrorismo do Iraque que avançavam do sudoeste da cidade.

"Estamos atacando o Daesh (Estado Islâmico) de frentes múltiplas para distraí-los e evitar que se reagrupem. É a melhor maneira de acabar com eles rapidamente", afirmou o capitão da polícia federal Amir Abdul Kareem, cujas unidades estão lutando perto da base militar de Ghozlani.

Depois de expulsar o grupo militante do leste de Mosul no mês passado, as forças iraquianas vinham tentando capturar o aeroporto.

A campanha envolve uma força de 100 mil soldados iraquianos, combatentes curdos e milícias xiitas e fez avanços rápidos desde o início do ano, auxiliada por novas táticas e uma coordenação melhor.

Perder Mosul pode significar o fim da porção iraquiana do califado autodeclarado dos militantes no Iraque e na Síria, que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou na cidade depois de arrasar vastas áreas do Iraque em 2014.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoGuerrasIraqueTerroristas

Mais de Mundo

EUA autoriza Ucrânia a usar suas armas para atacar Rússia, diz jornal

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”

Hospedado em Copacabana, príncipe saudita preza por descrição e evita contatos; saiba quem é