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Forças de segurança matam 7 pessoas na Síria

Forças de segurança mantêm ofensiva para calar dissidentes do governo

Em Al Raml, onde 15 pessoas morreram, redes de telefone e internet foram cortadas (Mídia social via Reuters TV)

Em Al Raml, onde 15 pessoas morreram, redes de telefone e internet foram cortadas (Mídia social via Reuters TV)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 19h03.

Cairo - Ao menos sete pessoas morreram neste sábado em várias áreas da Síria, três delas em Homs (centro), por disparos das forças de segurança, que mantêm uma ofensiva para aplacar as vozes dissidentes, disse à Agência Efe um ativista opositor.

O porta-voz dos Comitês de Coordenação Local, Omar Edelbe, explicou que os disparos das forças de segurança provocaram a morte de três pessoas em Homs, de um jovem de 17 anos em um bairro de Latakia (noroeste) e de um homem em Hama (centro).

Além disso, uma pessoa morreu em Homs por causa dos ferimentos sofridos durante sua detenção, enquanto outra morreu em Daraya, na província de Rif Damasco por conta de ferimentos de bala que havia sofrido na véspera.

Edelbe revelou que tanques e veículos blindados foram mobilizados na manhã deste sábado nos arredores do bairro de Al Raml e que as tropas começaram a disparar "indiscriminadamente". Este bairro também foi alvo de uma ampla campanha de detenções efetuada pelas forças de segurança.

Por sua vez, o Observatório Sírio de Direitos Humanos ressaltou que duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas em Al Raml, onde as redes de telefone e de internet foram cortadas.

Este ataque, que forçou um deslocamento da população, principalmente de mulheres e crianças, motivou os moradores de bairros próximos a protestar em apoio aos moradores de Al Raml.

Pouco depois, as tropas se mobilizaram também em seus arredores, e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, em Saliba foram ouvidos intensos disparos e barulho de explosões, enquanto os membros da forças de segurança e os pistoleiros do regime detiveram mais de 70 pessoas.

Segundo o presidente desse grupo, uma força de caminhões militares, veículos com agentes dos serviços secretos e ônibus com pistoleiros irromperam em aldeias de Homs. Nessa cidade, as forças de segurança realizaram uma vasta campanha de detenções que incluiu mulheres e crianças.

Além disso, Edelbe denunciou detenções maciças de opositores em Rif Damasco, Aleppo, Idleb, entre outras. "Nas últimas 48 horas identificamos mais de 600 detidos", ressaltou o ativista.

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