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Forças curdas recuperam cidade ao sul de Kobani

Após combates com o grupo radical Estado Islâmico, forças curdas recuperaram o controle da cidade de Mamid, ao sudoeste de Kobani


	Combatentes curdos: eles recuperaram também o controle de vários pontos no leste e nordeste de Kobani
 (Yannis Behrakis/Reuters)

Combatentes curdos: eles recuperaram também o controle de vários pontos no leste e nordeste de Kobani (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2015 às 10h50.

Cairo - As forças curdas recuperaram neste domingo o controle da cidade de Mamid, ao sudoeste do enclave curdo sírio de Kobani, após duros combates com o grupo radical Estado Islâmico (EI) nos quais morreram 12 jihadistas e um número indeterminado de combatentes curdos.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, não há um número exato das baixas sofridas pelas Unidades de Proteção do Povo (milícias curdo-sírias).

Os "peshmergas" curdos se expropriaram em Mamid de um tanque e um veículo armado que pertencia aos extremistas.

Há três dias, as forças curdas recuperaram também o controle de vários pontos no leste e nordeste de Kobani, um dos três principais enclaves curdos da Síria, fronteiriço com a Turquia.

Em setembro, os jihadistas iniciaram uma ofensiva para tomar o controle deste enclave, e desde então morreram pelo menos 1,6 mil pessoas.

Por outro lado, na periferia de Damasco, na cidade de Madaya, quatro pessoas, entre elas uma criança, perderam a vida e nove ficaram feridas por bombardeios do regime sírio.

Os helicópteros governamentais lançaram barris de explosivos contra esta população, segundo o Observatório, que não descartou que aumente o número de vítimas.

Também nos arredores de Damasco, 55 pessoas morreram na sexta-feira por um bombardeio da aviação governamental contra a cidade de Hamuriya, conforme a última apuração divulgado hoje pela ONG.

O Exército sírio aumentou na última semana os ataques aéreos em distintas partes do país pela melhoria das condições meteorológicas.

Mais de 200 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, segundo a ONU.  

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