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Forças aliadas estenderão zona de exclusão aérea até Trípoli

Segundo um dos comandantes da operação, até agora não foram registrados voos dos aviões das forças de Kadafi desde o início dos ataques

Avião ataca a Líbia: zona de exclusão começou na cidade de Benghazi (AFP)

Avião ataca a Líbia: zona de exclusão começou na cidade de Benghazi (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 13h01.

Washington - As forças aliadas, que impediram com seus ataques que as forças de regime líbio avançassem sobre Benghazi, estenderão até a capital, Trípoli, a zona de exclusão aérea, afirmou nesta segunda-feira o general Carter Ham, chefe do Comando Unificado Africano dos EUA.

Em entrevista coletiva, Ham disse que desde o início das operações aliadas "não foi observada nenhuma atividade de aviões (militares) líbios".

Segundo o general, as forças de Estados Unidos e Reino Unido fizeram 12 ataques com mísseis guiados Tomahawk, e embarcações militares de França, Espanha e Itália "patrulham a região para impedir os embarques ilegais de armamento em direção à Líbia".

"Impedimos que as forças (que apoiam o líder líbio Muammar Kadafi) avancem em direção a Benghazi, e os pelotões do regime em terra nos arredores desta cidade têm pouca capacidade para retomar suas operações", disse.

Os ataques realizados pelas forças aliadas, de acordo com o general Ham, "foram de grande precisão e com um elevado grau de preocupação para evitar as baixas entre civis".

A zona de exclusão aérea que cobre Benghazi "se estenderá agora em direção ao sul e a oeste, e em breve chegará a Trípoli, ou seja, uma faixa de mil quilômetros", informou.

Em teleconferência, que foi transmitida pela internet desde a Alemanha, Ham insistiu que o objetivo da missão não é localizar o líder líbio.

"Não tenho a missão de atacar essa pessoa, nem de determinar seu paradeiro", afirmou.

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