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FMI: Tunísia mostra urgência de reduzir desemprego nos países árabes

Taxa no país chega a 14%; fundo considera que revolta provocou redução da atividade econômica do país

Protesto contra Ben Ali na França: na Tunísia, povo também se manifesta contra governo (Gwenael Piaser/Flickr)

Protesto contra Ben Ali na França: na Tunísia, povo também se manifesta contra governo (Gwenael Piaser/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 19h54.

Washington - Os atos de violência que culminaram com a derrubada do governo na Tunísia demonstram com que urgência o problema do desemprego precisa ser solucionado nos países árabes, estimou nesta quinta-feira um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"É muito cedo para fazer um balanço definitivo das repercussões econômicas da violência na Tunísia, mas ficou claro que ela já provocou uma redução da atividade econômica", declarou David Hawley.

Para o porta-voz do FMI, a taxa de crescimento de países que importam petróleo na região, equivalente a cerca de 4% no ano passado, é insuficiente para criar empregos para os jovens que entram no mercado de trabalho, reduzindo assim a taxa de desemprego cronicamente alta da região.

O desemprego é apontado pelo FMI como um dos principais pontos fracos da economia da Tunísia, que atualmente registra uma taxa de desocupação de 14% e chega ao dobro disso entre jovens menores de 25 anos.

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