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FMI pede que bancos se fortaleçam após testes da UE

Oito bancos - cinco espanhóis, dois gregos e um austríaco - não foram aprovados nos testes impostos pela Autoridade bancária europeia aos 91 bancos do continente para avaliar sua solidez

O FMI recomenda "que sejam tomadas as medidas necessárias para atacar de forma eficaz as fraquezas, não apenas das instituições que 'fracassaram' nos testes" (Ralph Orlowski/Getty Images)

O FMI recomenda "que sejam tomadas as medidas necessárias para atacar de forma eficaz as fraquezas, não apenas das instituições que 'fracassaram' nos testes" (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 23h58.

Washington - O Fundo Monetário Internacional convocou nesta sexta-feira a União Europeia a fortalecer os fundos próprios dos bancos que fracassaram nos testes de resistência, mas também dos que foram aprovados por uma pequena margem na medição.

"O Fundo considera que é importante que as autoridades nacionais se comprometam rapidamente a atacar os focos de vulnerabilidade detectados graças aos testes de resistência", indicou a instituição em um comunicado.

O FMI recomenda "que sejam tomadas as medidas necessárias para atacar de forma eficaz as fraquezas, não apenas das instituições que 'fracassaram' nos testes, mas também das que foram aprovadas por uma pequena margem".

Oito bancos - cinco espanhóis, dois gregos e um austríaco - não foram aprovados nos testes impostos pela Autoridade bancária europeia aos 91 bancos do continente para avaliar sua solidez em caso de choque econômico, segundo os resultados publicados nesta sexta-feira. Um nono, alemão, recusou-se a ser avaliado após divergir sobre a metodologia do processo.

"O resultado dos testes mostra os esforços realizados pelas instituições e pelas autoridades de supervisão nacionais para aumentar a solidez dos balanços bancários, mas será necessário fazer mais", considerou o FMI.

Os economistas do Fundo tinham reservas quando estes testes foram realizados pela primeira vez, em 2010.

Desta vez, o FMI felicitou a Europa "pela metodologia e pelas sólidas hipóteses aplicadas".

"Esperamos que este elevado grau de transparência seja uma característica permanente em nível das autoridades nacionais", acrescentou o Fundo.

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