Mundo

FMI defende apreciação mais rápida da moeda chinesa

O fundo afirmou que a moeda chinesa "ainda parece substancialmente mais fraca que o justificável pelos fundamentos de médio prazo"

O reequilíbrio da demanda global, que depende do Iuane, continua sendo a maior preocupação para a sustentabilidade da recuperação no médio prazo (Arquivo/AFP)

O reequilíbrio da demanda global, que depende do Iuane, continua sendo a maior preocupação para a sustentabilidade da recuperação no médio prazo (Arquivo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 13h49.

Washington - Embora a política cambial chinesa esteja impulsionando a atividade econômica doméstica, a recuperação global pode estar sendo colocada em risco se Pequim não permitir uma apreciação mais rápida do iuane, disse hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI). O reequilíbrio da demanda global continua sendo a maior preocupação para a sustentabilidade da recuperação no médio prazo, afirmou o fundo.

A menos que os EUA comecem muito rapidamente a colocar as condições fiscais em ordem, a China permita que o iuane se aprecie em ritmo mais acelerado e a Europa e os países emergentes implementem uma reestruturação econômica ambiciosa, "pouco progresso será obtido em relação ao reequilíbrio, e a recuperação ficará cada vez mais em bases fracas", disse o FMI.

O fundo afirmou que a moeda chinesa "ainda parece substancialmente mais fraca que o justificável pelos fundamentos de médio prazo". Segundo o FMI, a política de Pequim de construção das reservas em moeda estrangeira, necessária para manter um controle sobre o valor do iuane, parece motivado pelo desejo de preservar a competitividade. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaFMIIuaneMoedas

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA