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FMI calcula que crise provocou € 300 bilhões de prejuízos

O fundo advertiu ainda sobre os riscos para a sustentabilidade da economia mundial

Para o fundo, os riscos à estabilidade econômica estão associados à contaminação da dívida soberana na zona euro para o sistema financeiro (Ian Waldie/Getty Images)

Para o fundo, os riscos à estabilidade econômica estão associados à contaminação da dívida soberana na zona euro para o sistema financeiro (Ian Waldie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 14h57.

Brasília – O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje (21) a estimativa de que a crise que atinge os países europeus já tenha causado € 300 bilhões em prejuízos aos bancos da zona do euro. A conclusão está no relatório sobre estabilidade econômica global.

Para o FMI, a crise que começou na Grécia já causou 60 bilhões de euros de danos às instituições do país. Segundo o documento, a crise foi agravada pelas tensões na Irlanda e em Portugal, que acrescentaram mais 20 bilhões de euros de prejuízos, elevando para 80 bilhões de euros as perdas estimadas. A situação piorou com a ampliação da crise para Bélgica, Espanha e Itália – cujos prejuízos chegaram a cerca de 200 bilhões de euros.

O FMI advertiu ainda sobre os riscos para a sustentabilidade da economia mundial. Segundo a instituição, as ameaças começaram em outubro de 2008, apresentando recuperação nos últimos três anos, desconsiderando o episódio recente da crise econômica internacional.

Para o fundo, os riscos à estabilidade econômica estão associados à contaminação da dívida soberana na zona euro para o sistema financeiro e as mais recentes tensões nos mercados. “Os líderes políticos precisam acelerar as medidas para combater as fragilidades financeiras que persistem há muito tempo como forma de assegurar a estabilidade”, diz o documento do FMI.

O diretor do Departamento para Assuntos Monetários e Mercados de Capitais do FMI, José Viñals, disse que os riscos para a “sustentabilidade financeira global aumentaram substancialmente”. “Estamos de volta à zona de perigo”, resumiu. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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