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Flórida aprova proibição de negócios com Venezuela de Maduro

O governador do estado se declarou "orgulhoso" da aprovação da sua proposta contra "a diabólica ditadura" do governo venezuelano

Maduro: para o governador, esse é "um grande passo na direção correta" e garante que esse regime não tirará proveito de investimentos do estado (Marco Bello/Reuters)

Maduro: para o governador, esse é "um grande passo na direção correta" e garante que esse regime não tirará proveito de investimentos do estado (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 15h53.

Miami  - Os membros da Junta de Administração da Flórida, nos Estados Unidos, aprovaram nesta quarta-feira por unanimidade uma proposta do governador Rick Scott para proibir que o estado faça negócios com grupos que apoiem o governo da Venezuela, que "segue oprimindo brutalmente seu povo".

Em um comunicado, Scott se declarou "orgulhoso" da aprovação da sua proposta contra "a diabólica ditadura" de Nicolás Maduro, porque - segundo disse - é "um grande passo na direção correta" e garante que esse regime não tirará proveito de investimentos do estado.

"Escutei informação de primeira mão de tantas famílias que foram prejudicadas pela brutalidade perpetrada por Maduro e seu bando de pistoleiros", destacou Scott.

"Enquanto Maduro continua sem prestar atenção à vontade do povo e reforça sua ditadura com sua assembleia (Constituinte), a Flórida segue firme apoiando a reivindicação de liberdade e democracia do povo venezuelano", acrescentou.

Na opinião de de Scott, se deve continuar fazendo todo o possível para apoiar essas reivindicações na Venezuela e na América Latina, em geral.

O governador se declarou disposto a trabalhar com o Legislativo estadual para, na próxima legislatura, "fortalecer a oposição da Flórida à opressão de Maduro".

Entre as medidas estipuladas, a Junta de Administração da Flórida proíbe qualquer tipo de investimento em valores ou títulos emitidos pelo governo da Venezuela e nas empresas nas quais este seja maioritário.

Além disso, está "completamente proibida" a participação em qualquer "votação ou resolução que defenda ou apoie o regime de Maduro".

Finalmente, proíbe "fazer negócios com qualquer instituição financeira ou empresa americana que diretamente, ou por meio de uma subsidiária, e em violação da lei federal, faça empréstimos, estenda crédito, repasse fundos ou compre ou comercialize bens ou serviços com o governo venezuelano".

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