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Filipinas declaram trégua contra rebeldes maoístas

Presidente suspendeu as ações do Exército contra guerrilhas maoístas por um mês, a fim de reduzir as tensões para o Natal e para uma visita do papa Francisco


	Papa Francisco: cessar-fogo unilateral começará à meia-noite de 18 de dezembro e se encerrará à meia-noite de 19 de janeiro
 (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: cessar-fogo unilateral começará à meia-noite de 18 de dezembro e se encerrará à meia-noite de 19 de janeiro (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 09h15.

Manila - O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, suspendeu as ações do Exército contra guerrilhas maoístas por um mês, a fim de reduzir as tensões para o Natal e para uma visita do papa Francisco, disse o chefe militar do país nesta segunda-feira.

O cessar-fogo unilateral começará à meia-noite de 18 de dezembro e se encerrará à meia-noite de 19 de janeiro, dia que o papa, líder de mais de 1,2 bilhão de católicos em todo o mundo, deve deixar as Filipinas, disse o general Gregório Catapang. 

“A declaração da suspensão de ofensiva militar contra o Exército do Novo Povo vai ressaltar a sinceridade do governo de buscar a paz”, disse Catapang em um comunicado.  Será a trégua mais longa para o Natal em três décadas. 

Rebeldes comunistas têm lutado para derrubar o governo há 45 anos. O conflito matou mais de 40 mil pessoas e prejudicou o crescimento das áreas rurais do país. 

A guerrilha, de 4.000 membros, amplamente baseada em áreas de mineração na ilha de Mindanao, no sul do país, deve declarar uma trégua mais curta para o Natal e Ano Novo.

Operações de policiamento e trabalhos humanitários nas áreas devastadas por um tufão no centro das Filipinas, particularmente na ilha de Samar, onde forças rebeldes estão ativas, continuarão para garantir a segurança, disse Catapang. 

O porta-voz militar, coronel Restituto Padilla, disse que a trégua não cobria o grupo militante Abu Sayyaf, nas ilhas remotas de Basilan e Jolo, também no sul do país. Os militantes são conhecidos por sequestrar, atacar com bombas e decapitar reféns.  O papa Francisco deve chegar às Filipinas, de maioria católica, em 15 de janeiro. 

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