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Filho de Kim Jong-Nam é esperado para identificar corpo

O chefe da polícia, Abd Samah Mat, evitou confirmar se Kim Han Sol já está na Malásia para reconhecer o pai

Kim Jong-nam: se a identificação for correta, o corpo já será liberado, segundo autoridades (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

Kim Jong-nam: se a identificação for correta, o corpo já será liberado, segundo autoridades (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 07h38.

Bangcoc - As autoridades da Malásia aguardam nesta terça-feira pela chegada do filho de Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder da Coreia do Norte, assassinado na semana passada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, para identificar o corpo, de acordo com informações da imprensa local.

O chefe da polícia, Abd Samah Mat, evitou confirmar se Kim Han Sol já está na Malásia para reconhecer o pai, mas afirmou que, por enquanto, nenhum familiar reivindicou o corpo, diz a emissora de TV "Channel News Ásia".

O agente acrescentou que, se algum parente comparecer ao Hospital Kuala Lumpur para reconhecer o corpo e fornecer uma amostra de DNA, e se a identificação for correta, o corpo será liberado e a embaixada norte-coreana informada.

A declaração aconteceu depois que um comboio de quatro veículos sem placas entrassem na madrugada desta terça (hora local) no hospital protegido por cerca de 30 agentes das forças especiais e deixassem o local horas depois.

As autoridades malaias anunciaram que revelarão amanhã, quarta-feira, os resultados da autópsia.

O embaixador norte-coreano, Kang Chol, acusou ontem a Malásia de violar o direito internacional por realizar, sem permissão, a autópsia e pediu uma investigação conjunta com as autoridades malaias, insistindo que não pode confiar neles.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, rejeitou a proposta e defendeu o profissionalismo da polícia e dos legistas do país.

Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte diplomático sob o nome de Kim Chol, estava deixando Malásia no dia 13 deste mês, quando foi abordado no aeroporto de Kuala Lumpur por duas mulheres que supostamente lhe envenenaram.

As duas mulheres, uma indonésia e um vietnamita, foram presas e asseguram que foram contratadas por uns desconhecidos que lhes disseram se tratar de uma brincadeira para a televisão.

Os policiais também prenderam um malaio e um químico norte-coreano, ao tempo realizou uma operação de busca e apreensão contra outros quatro norte-coreanos, que aparentemente voaram para Pyongyang pouco depois do suposto assassinato.

Kim Jong-nam nasceu no dia 10 de maio de 1971, em Pyongyang, da relação entre o falecido ditador norte-coreano Kim Jong-il e sua primeira esposa, a atriz Song Hye-rim.

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