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Fifa vetou mensagem pró-Palestina do Raja Casablanca

Clube de Casablanca recebeu uma correspondência da Fifa lembrando a proibição de se mostrar palavras de ordem ou mensagens de conteúdo político ou religioso


	Sede da Fifa: Federação proibiu jogadores exibirem camisas com mensagens pró-Palestina em amistoso
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Sede da Fifa: Federação proibiu jogadores exibirem camisas com mensagens pró-Palestina em amistoso (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 15h36.

Rabat - A imprensa marroquina divulgou nesta segunda-feira que a Fifa enviou uma mensagem ao Raja Casablanca, atual vice-campeão mundial de clubes, alertando-o sobre as consequências de se usar camisas com mensagens de cunho político ou religioso.

De acordo com parte da mídia do Marrocos, os jogadores do Raja planejavam entrar em campo no amistoso contra o Espanyol, no último sábado, exibindo uma frase de apoio à população da Faixa de Gaza, alvo de uma ofensiva de Israel iniciada há 20 dias.

Segundo o jornal "Ahdaz al Magrebiya", o clube de Casablanca recebeu uma correspondência da Fifa lembrando a proibição de se mostrar palavras de ordem ou mensagens de conteúdo político ou religioso, inclusive em amistosos.

Já o periódico "Al Akhbar" detalhou que estava previsto que os jogadores do Raja vestissem camisa com a mensagem "Todos com Gaza", uma informação que já circulou na semana passada no Marrocos. No entanto, a empresa organizadora da partida contra o Espanyol interveio para lembrar o clube sobre a proibição.

O jornal acrescentou que o filho de um diretor do vice-campeão mundial foi detido ao entrar no estádio com camisas com uma frase de apoio à Palestina.

Procurado pela Agência Efe, o porta-voz do Raja, Mohammed Naciri, negou que a Fifa tenha entrado em contato com a agremiação, mas destacou que o apoio à causa palestina é uma "postura constante de todos os marroquinos".

Durante o amistoso disputado em Casablanca e que terminou com empate em 1 a 1, os torcedores locais cantaram palavras de solidariedade a Gaza e expuseram bandeiras da Palestina.

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