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Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2010 às 09h11.
Joanesburgo - Após o registro de furtos sofridos na África do Sul durante a Copa do Mundo por torcedores, jornalistas e até ex-jogadores, como o argentino Gabriel Batistuta, chegou a vez da própria entidade máxima do futebol mundial ser a vítima.
Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, o comissário geral da polícia sul-africana, Bheki Zele, afirmou que sete réplicas da taça de campeão mundial e várias camisas foram levadas do quartel-general da Fifa em Johanesburgo.
Zele, porém, não informou em que data o crime foi cometido. "Sabemos que houve um roubo ali e estamos investigando o caso", disse o comissário.
Segundo ele, a principal hipótese é de que pessoas que conhecem bem os escritórios da entidade tenham furtado o material. Zele disse ainda que desde o início da Copa, em 11 de junho, foram detidas 306 pessoas, 207 delas sul-africanas, por roubos.
Além disso, foram detidos 11 etíopes, nove argelinos, oito britânicos, seis moçambicanos, cinco argentinos, quatro eslovacos e outros de Zimbábue, EUA e Paquistão. Em relação às variadas nacionalidades, o comissário brincou. "São as Nações Unidas do crime", disse.
Segundo Zele, 90% das detenções foram por roubos. Ele advertiu que muitos casos aconteceram devido à negligência das vítimas, que perderam em sua maioria computadores portáteis e telefones celulares.
A polícia deteve também 33 pessoas, 14 delas sul-africanas e 19 de outros países, por venda ilegal de ingressos para jogos do Mundial.
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