Londres - Nove pessoas que ofereceram garantias financeiras em nome do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, terão de desembolsar 93 mil libras (150 mil dólares), disse um tribunal britânico nesta segunda-feira.

Os fiadores, incluindo o biólogo John Sulston, ganhador do Nobel, e dois aristocratas, são responsáveis por uma parte da fiança de 140 mil libras oferecida por Assange, decidiu a Corte Magistral de Westminster.

A Justiça estipulou prazo até 6 de novembro para que o pagamento seja efetuado.

Assange foi preso em dezembro de 2010 por causa de um pedido de extradição feito pela Suécia, onde ele é suspeito de crimes sexuais.

Em junho, quando estava sob prisão domiciliar, ele rompeu as regras da condicional ao se refugiar na embaixada do Equador em Londres, alegando que, se fosse extraditado para a Suécia, poderia posteriormente ser transferido para os Estados Unidos e condenado à morte.

O ex-hacker australiano enfureceu os Estados Unidos por divulgar milhares de documentos diplomáticos sigilosos.

O juiz Howard Riddle disse que os fiadores de Assange "fracassaram em seu dever básico, o de garantir sua rendição".