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Festival do fogo no Irã termina com 4 mortos e 1,8 mil feridos

Na terça-feira, durante a tradicional celebração "Chaharshanbe Suri" incidentes fogos de artifício foram registrados

Irã: Um total de 438 feridos eram pedestres que não estavam manipulavam fogos (iStock/Thinkstock)

Irã: Um total de 438 feridos eram pedestres que não estavam manipulavam fogos (iStock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 14 de março de 2018 às 11h22.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 11h23.

Teerã - Pelo menos quatro pessoas morreram e 1.799 ficaram feridas em incidentes ocorridos no Irã durante a realização, na noite de terça-feira, da tradicional festival do fogo "Chaharshanbe Suri", informaram nesta quarta-feira os Serviços de Emergência.

O diretor, Pir Hosein Kolivand, explicou em comunicado que 34 feridos perderam alguma extremidade, e que a maioria das lesões foram oculares e por queimaduras.

Um total de 438 feridos eram pedestres que não estavam manipulando fogos, segundo Kolivand.

As autoridades iranianos lançam todos os anos, por causa do "Chaharshanbe Suri", campanhas de conscientização pública sobre os perigos dos fogos de artifício e outros artefatos.

Esta festividade é de tradição zoroastriana, a religião dominante no Irã antes da chegada do Islã, e há 1,7 mil anos antes de Cristo.

O seu caráter pré-islâmico sempre foi visto com maus olhos pelos líderes da República Islâmica que, no entanto, não conseguiram impedir sua celebração e nem o uso de artefatos perigosos e incendiários.

A tradição marca que as fogueiras devem ser acesas e puladas, mas cada vez mais são atirados foguetes e fogos de artifício sem nenhum controle.

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