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Festa de Ano Novo da Times Square vai aclamar a liberdade de imprensa

Celebração marca um ano anormalmente mortal para jornalistas da grande mídia norte-americana

Entrega do número do Ano Novo na Times Square: repórteres serão convidados de honra da festa (Slaven Vlasic/Getty Images)

Entrega do número do Ano Novo na Times Square: repórteres serão convidados de honra da festa (Slaven Vlasic/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de dezembro de 2018 às 16h42.

NOVA YORK - Repórteres serão convidados de honra da festa de Ano Novo de Nova York na Times Square nesta segunda-feira, o que os organizadores disseram ser uma celebração da liberdade de imprensa após um ano anormalmente mortal para jornalistas da grande mídia norte-americana.

Dois ataques em particular impressionaram os organizadores no outono, quando decidiam quem teria a honra de iniciar a queda da bola cerimonial antes da meia-noite, de acordo com Tompkins, presidente da Times Square Alliance.

Um foi a morte de Jamal Khashoggi, um colunista saudita do Washington Post e morador dos Estados Unidos, dentro de um consulado da Arábia Saudita na Turquia. O outro foi o tiroteio em massa na redação do The Capital, um jornal de Annapolis, Maryland, que ocorreu em junho e deixou cinco funcionários mortos.

"Ao longo do ano, tem sido um grande problema", disse Tompkins em uma entrevista. "A Times Square em si é a maior ágora possível e representa o espaço público", observando que a área foi nomeada em homenagem ao New York Times e que foi um editor do Times, Adolf Ochs, que começou a tradição da queda da bola em 1907.

Joel Simon, diretor-executivo do Comitê para a Proteção de Jornalistas, disse que a Times Square Alliance se aproximou do grupo devido à "percepção de que o jornalismo e os jornalistas em particular estão sendo ameaçados e seu papel está sendo questionado".

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