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FBI investiga disparos contra Trump como 'potencial terrorismo interno'

Autor dos disparos teria agido sozinho, mas motivação do crime ainda é desconhecida, segundo as autoridades

Agentes da lei reagem após disparos no comício do candidato republicano à presidência e ex-presidente Donald Trump em 13 de julho de 2024, em Butler, Pensilvânia. (Anna Moneymaker/AFP)

Agentes da lei reagem após disparos no comício do candidato republicano à presidência e ex-presidente Donald Trump em 13 de julho de 2024, em Butler, Pensilvânia. (Anna Moneymaker/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de julho de 2024 às 18h16.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 10h23.

O FBI disse neste domingo que o atentado a tiros contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump estava sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, acrescentando que o atirador agiu sozinho e não tinha ideologia conhecida.

"Estamos investigando o caso como uma tentativa de assassinato, mas também como um possível ato de terrorismo doméstico",  disse Robert Wells, diretor assistente da divisão de contraterrorismo do FBI, aos repórteres durante uma entrevista coletiva.

Ainda segundo o FBI, o atirador não aparentava ter histórico de doença mental e nunca esteve em seu radar como alguém preocupante. Ele também não indicou ideologias políticas extremistas em suas postagens nas redes sociais e nos textos que puderam ser analisados até o momento.

"Neste momento, as informações que temos indicam que o atirador agiu sozinho", disse Kevin Rojek, agente do FBI na Pensilvânia, onde ocorreu a tentativa de assassinato no sábado.

"Ataque à democracia"

O procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI Chris Wray, em breves declarações aos repórteres, chamaram a tentativa de assassinato de Trump de "ataque à democracia" e desejaram ao ex-presidente uma rápida recuperação.

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