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FBI encontra e-mails apagados de Hillary Clinton

A pré-candidata democrata se viu em meio a uma crise após a revelação de que usava uma conta de e-mail pessoal no período em que foi secretária de Estado


	Hillary Clinton: a pré-candidata afirmou que servidor foi apagado depois que assistentes determinaram quais mensagens eram pessoais e quais estavam vinculadas a seu trabalho
 (Mandel Ngan/AFP)

Hillary Clinton: a pré-candidata afirmou que servidor foi apagado depois que assistentes determinaram quais mensagens eram pessoais e quais estavam vinculadas a seu trabalho (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 11h47.

Os e-mails pessoais e profissionais que Hillary Clinton afirmou que haviam sido apagados de sua conta privada foram recuperados pelo FBI, informou a imprensa americana.

A pré-candidata democrata à Casa Branca se viu em meio a uma crise após a revelação de que usava uma conta de e-mail pessoal e o servidor de sua casa, e não o oficial do governo, no período em que foi secretária de Estado, de 2009 a 2013.

Clinton afirmou que o servidor foi apagado depois que assistentes determinaram quais mensagens eram pessoais e quais estavam vinculadas a seu trabalho, que os outros foram entregues ao Departamento de Estado.

Mas o jornal New York Times informou na terça-feira que o FBI (a polícia federal americana) conseguiu localizar as mensagens apagadas, citando duas fontes governamentais, incluindo uma que afirmou que o processo de recuperação não foi tão difícil.

Segundo o jornal, não foi possível saber onde o FBI encontrou os 60.000 e-mails de Hillary Clinton.

Recentemente, o Departamento de Justiça declarou que a candidata tinha o direito de apagar as mensagens privadas da conta pessoal que utilizava quando era secretária de Estado.

"Não há dúvida alguma de que a ex-secretária de Estado Hillary Clinton tinha autoridade para apagar as mensagens eletrônicas privadas sem ser supervisionada pelo Departamento de Estado e poderia ter atuado desta maneira mesmo se tivesse utilizado o servidor ministerial", escreveram os consultores legais do Departamento de Justiça em um documento enviado na semana passada à Corte Federal de Washington.

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