Ariel Castro, acusado de manter 3 mulheres em cativeiro durante dez anos, em Cleveland, Ohio (Cuyahoga County Sheriffs Office/Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2013 às 15h17.
Cleveland - O FBI confirmou neste sábado que não encontrou restos mortais na casa em que Ariel Castro, supostamente, manteve durante uma década três jovens em Cleveland, informou a emissora de televisão 'CBS'.
A casa de Castro amanheceu hoje com todas as janelas cobertas com grande paineis de madeira e protegida por uma cerca instalada pela polícia, para conservar seu interior.
Segundo a 'CBS', o FBI confirmou que não foram encontrados corpos, e que seus agentes investigam o sequestro e abusos sexuais que Castro é acusado de ter cometido. De dentro da casa, já foram retirados mais de 200 objetos.
As vítimas Michelle Knight, Gina DeJesus, Amanda Berry e a filha que esta última teve durante seu cativero, seguem em processo de recuperação.
Ontem o procurador-geral de Ohio, Mike DeWine, revelou que os exames de DNA confirmaram que Castro, de 52 anos, é o pai da filha de seis anos de Amanda. O mesmo material apontou que o material genético do acusado não apareceu em nenhum outro delito cometido na região.
Michelle, que teria passado mais tempo em cativeiro, após ser sequestrada em agosto em 2002, teve alta ontem do hospital no qual estava internada desde sua libertação, na segunda-feira. Segundo a avó da jovem, ela sofreu vários golpes no rosto e precisa de uma cirurgia plástica para se recuperar.
Enquanto Amanda e Gina já se reuniram com sua família, o paradeiro da terceira vítima é incerto. A família de Knight chegou a ir para a casa da família DeJesus, mas a informação de que a jovem estaria lá, foi negada. Segundo informações divulgadas nos últimos dias, Michelle mantinha relações problemáticas com a família antes de seu desaparecimento.