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Farc entregam primeiro grupo de menores recrutados

O documento não informou o número de menores recebidos pela missão humanitária, mas jornais colombianos disseram que foram sete

 (Jaime Saldarriaga/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de março de 2017 às 21h33.

Bogotá, 4 mar (EFE).- O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou neste sábado que completou "satisfatoriamente" a saída do primeiro grupo de menores recrutados pelas Farc e que estavam em uma das ZVTN - zonas transitórias de normalização - do noroeste do país.

"Esta primeira saída de 2017 é um passo significativo para concretizar o estipulado pelas partes", disse o chefe do CICV na Colômbia, Christoph Harnisch, citado em comunicado da organização.

O documento não informou o número de menores recebidos pela missão humanitária, mas jornais colombianos disseram que foram sete. De acordo com o CICV, a "operação humanitária" foi apoiada pelas forças de segurança.

A organização agradeceu aos veículos de comunicação a compreensão com as medidas tomadas para preservar a identidade dos menores de idade que foram levados aos lugares transitórios onde serão amparados.

"Estas medidas serão mantidas em futuras operações que envolvam menores de idade", especificou o CICV.

Conforme explicou, os menores entregues foram avaliados por uma equipe médica do CICV que fazia parte da missão, para garantir que estavam em condições de ser levados ao lugar em onde serão recebidos.

Segundo o Conselho Nacional de Reincorporação (CNR), os menores serão levados a abrigos operados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o apoio da Organização Internacional de Migrações (OIM) e pela Secretaria Presidencial para os Direitos Humanos.

Há algumas semanas, o principal chefe das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", disse que o governo e a guerrilha definiram o programa para o atendimento de menores de idade que saírem do front.

Não existe um número consolidado de crianças e adolescentes entre os guerrilheiros. Em maio do ano passado, o número dois das Farc, Luciano Marín, conhecido como "Ivan Márquez", os cifrou em 21, o governo elevou a 170, mas só 13 tinham sido devolvidos pelas Farc.

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