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Farc anunciam que general será libertado no domingo

A entrega foi adiada


	Rubén Alzate: a captura do general provocou a pior crise nos dois anos do processo de paz
 (Oficina de Prensa del Ejército/AFP)

Rubén Alzate: a captura do general provocou a pior crise nos dois anos do processo de paz (Oficina de Prensa del Ejército/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 06h06.

Bogotá - A entrega de um general e de outros dois reféns das Farc prevista para o próximo sábado foi adiada para o domingo, em uma decisão da guerrilha criticada pelo ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón.

"Esta demora não tem qualquer justificativa ou explicação, e esperamos que esta gente, cumprindo os protocolos, volte o mais cedo possível para suas famílias", disse Carlos Pinzón durante visita à cidade de Cúcuta, na zona de fronteira com a Venezuela.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) revelaram nesta quinta-feira que a libertação ocorrerá no domingo e não no sábado, como havia informado o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

O general Rubén Alzate, a advogada Gloria Urrego e o cabo Jorge Rodríguez, capturados pelas Farc no dia 16 de novembro passado, serão libertados neste final de semana, garantiu a maior guerrilha do país.

Para a libertação dos três reféns, as Forças Armadas Colombianas anunciaram a suspensão das operações militares a partir desta quinta-feira em algumas zonas do departamento de Chocó, onde o grupo foi capturado, como parte de um protocolo acertado com o mediador do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

"Podemos garantir que o general Alzate, o cabo Rodríguez e a doutora Urrego, ao contrário do que ocorre nas prisões da Colômbia, poderão abraçar os seus no próximo domingo, se contarmos com a ajuda do clima", informou as Farc.

Posteriormente, as Farc anunciaram em Havana que "apesar dos compromissos e das declarações públicas do governo negando as operações militares em Chocó (...) as operações prosseguem sem interrupção".

A captura do general provocou a pior crise nos dois anos do processo de paz que o governo e a guerrilha mantêm em Cuba.

As negociações, que avançavam sem um cessar-fogo, foram suspensas pelo presidente Santos, que condicionou a retomada à liberação de todos os prisioneiros.

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