A mensagem "em memória das vítimas" é inscrita em pedra da ilha de Utoya: local ficará aberto para a visita nesta sexta-feira, o primeiro dos três dias de luto nacional (AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 09h10.
Copenhague - Familiares dos mortos no atentado na ilha norueguesa de Utoeya, onde morreram 69 das 77 vítimas dos ataques cometidos em 22 de julho pelo fundamentalista cristão e ultradireitista Anders Behring Breivik, visitam nesta sexta-feira o local.
A ilha, onde Breivik atirou contra jovens social-democratas, ficará aberta para a visita dos familiares nesta sexta-feira, o primeiro dos três dias de luto nacional pela tragédia.
A visita não contará com cobertura da mídia por decisão das autoridades norueguesas e para preservar a intimidade dos familiares e amigos das vítimas.
Estava previsto que os familiares chegariam à ilha pela manhã em um navio militar, no qual também viajariam policiais, médicos e equipes de assistência psicológica.
A visita foi programada para quatro semanas depois de Breivik, de 32 anos e autor confesso do massacre, cometer os atentados - o primeiro com a explosão de um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e o segundo na ilha de Utoeya, onde atirou indiscriminadamente contra jovens que estavam acampados no local.
Fontes policiais informaram nesta quinta-feira que Breivik falou duas vezes por telefone com a Polícia antes de ser capturado.
Breivik se encontra em prisão preventiva e em regime de isolamento.
Na semana passada, ele esteve na ilha com a Polícia para a reconstituição do crime.