Nova York: Cinco das oito vítimas eram argentinas (Brendan McDermid/Reuters)
AFP
Publicado em 2 de novembro de 2017 às 15h22.
Última atualização em 2 de novembro de 2017 às 15h25.
Familiares dos cinco argentinos que morreram em um atentado em Nova York viajaram nesta quinta-feira (2) aos Estados Unidos para os trâmites de repatriação dos corpos.
As famílias partiram na quarta-feira de Rosário, 300 km ao norte de Buenos Aires, e empreenderam um voo após uma escala na capital argentina onde realizaram as validações necessárias e partiram para Nova York, onde eram aguardados nesta quinta.
Espera-se que os corpos sejam repatriados na próxima semana, disse à AFP uma fonte próxima à Prefeitura de Rosário, terceira cidade da Argentina, de onde as vítimas são originárias.
O cônsul argentino em Nova York, Mateo Estremé, disse à agência oficial Telam que a delegação diplomática "trabalha em conjunto com as autoridades americanas, com o necrotério e coordenando com os familiares a repatriação" dos corpos de Hernán Mendoza (48 anos), Diego Angelini (48), Alejandro Pagnucco (49), Ariel Erlij (48) e Hernán Ferruchi (48), as vítimas fatais.
Os cinco argentinos morreram depois de serem atropelados por uma caminhonete quando passeavam de bicicleta, com outros cinco amigos que sobreviveram ao ataque, um deles ferido e hospitalizado.
Eles haviam desembarcado em Nova York na segunda-feira em uma viagem para comemorar os 30 anos de formatura no Instituto Superior Politécnico Geral San Martín de Rosário, uma escola pública de renome que gera fortes laços e sentido de pertencimento entre seus alunos.
Além dos cinco argentinos, no ataque executado pelo uzbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, morreram uma mulher belga de 31 anos e dois americanos. Houve 12 feridos, dos quais quatro permanecem internados.
Saipov lançou uma caminhonete alugada contra pedestres e ciclistas na terça-feira no bairro de Tribeca, no atentado mais mortal cometido em Nova York desde que a rede Al-Qaeda derrubou as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.