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Família de refém britânico implora por contato com EI

A família do jornalista britânico John Cantlie implorou ao grupo jihadista que mantenha contato

O jornalista britânico John Cantlie: o jornalista é refém do Estado Islâmico (AFP)

O jornalista britânico John Cantlie: o jornalista é refém do Estado Islâmico (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 08h23.

Londres - A família do jornalista britânico John Cantlie, refém do Estado Islâmico (EI), implorou nesta segunda-feira ao grupo jihadista que mantenha contato.

Em um comunicado, a irmã do refém, Jessica Cantlie, implorou ao EI que "retome" o diálogo interrompido com a família.

"Estávamos em contato com eles, mas isto foi interrompido por razões que vocês sabem", declarou Jessica Cantlie.

"Imploramos ao EI que retome o contato direto".

Jessica lembrou que seu pai, Paul Cantlie, está doente em fase terminal e que ela fala por toda a família.

O apelo ocorre após o EI decapitar quatro reféns: os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, o voluntário humanitário britânico David Haines, e outro britânico, Alan Henning, um taxista que transportava ajuda para a população síria.

John Cantlie, jornalista fotográfico de 43 anos, trabalhou para The Sunday Times, The Sunday Telegraph e Agência France-Presse.

O britânico foi sequestrado em novembro de 2012, com James Foley.

Desaparecido durante dois anos, John Cantlie reapareceu em 18 de setembro passado em um vídeo, vestindo um macacão laranja como refém do EI.

Desde então, Cantlie apareceu em vários vídeos de propaganda do EI para criticar os governos americano e britânico pelos ataques aéreos contra os jihadistas.

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