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Faixa de Gaza: o que prevê o acordo de cessar-fogo aprovado pela ONU

A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança do órgão assegura que Israel já aceitou o plano, e pede que o Hamas faça o mesmo

Potências não conseguiam entrar num acordo sobre o conflito no Oriente Médio

Potências não conseguiam entrar num acordo sobre o conflito no Oriente Médio

Publicado em 11 de junho de 2024 às 05h58.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira, 10, uma resolução que apoia uma proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, em meio a uma campanha diplomática intensa liderada pelos Estados Unidos para pressionar o Hamas a aceitar o acordo.

O texto, redigido pelos Estados Unidos e que teve 14 votos a favor e a abstenção da Rússia, "saúda" uma proposta de trégua e libertação de reféns anunciada em 31 de maio pelo presidente Joe Biden.

A resolução assegura que Israel aceitou o plano e pede que o movimento islamista palestino Hamas também o faça, e que as duas partes apliquem "plenamente seus termos, sem demora e sem condições".

O Hamas "saúda a resolução do Conselho de Segurança e deseja reafirmar sua disposição de cooperar com os irmãos mediadores para estabelecer negociações indiretas sobre a aplicação desses princípios", indicou o grupo em comunicado.

O que prevê o acordo de cessar-fogo

Em uma primeira fase, o plano prevê os seguintes termos:

A segunda fase incluiria:

  • Libertação dos demais reféns, entre eles homens e soldados, em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel;
  • Retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

A terceira fase prevê o início de uma grande reconstrução de Gaza, afetada severamente pela guerra.

Cerca de 250 reféns israelenses foram capturados pelo Hamas nos ataques terroristas de 7 de outubro. Mais de 100 deles foram libertados durante o único cessar-fogo na guerra até o momento, em novembro de 2023. Cerca de 120 pessoas permanecem sob o poder do Hamas em Gaza. Israel acredita que dezenas deles estejam mortos.

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