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Facebook não acredita ser a principal causa da polarização, diz executivo

Em entrevista, vice-presidente também reconheceu que a plataforma pode servir para o discurso de ódio e a desinformação

Parlamentares dos EUA protestam contra presidente do Facebook, Marck Zuckerberg (Jonathan Ernst/Reuters)

Parlamentares dos EUA protestam contra presidente do Facebook, Marck Zuckerberg (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de outubro de 2021 às 14h37.

Um executivo do Facebook disse neste domingo à CNN que a empresa não acredita que seu serviço de mídias sociais seja o principal responsável pelo cenário de polarização política que se espalhou pelos Estados Unidos.

O vice-presidente de assuntos globais e comunicação da empresa, Nick Clegg, falou antes de reportagem do programa "60 Minutes" da CBS, com uma fonte que alega que a empresa agiu rápido demais para tirar algumas restrições eleitorais que havia posto em prática às vésperas da eleição de novembro de 2020.

Clegg reconheceu que a plataforma da empresa pode servir como canal para o discurso de ódio e a desinformação.

"A forma como as pessoas trocam informações agora acontece de forma online", disse ele na entrevista. "Então, é claro que nós, como uma das maiores plataformas de mídia social, temos a responsabilidade de entender onde contribuímos com conteúdo negativo e extremista ou discurso de ódio ou desinformação e assim por diante."

O denunciante deve testemunhar em uma audiência no Senado na próxima terça-feira. Um dos senadores que a propuseram acusa a plataforma de exercer efeitos tóxicos sobre os usuários jovens.

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