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Fábricas na China reduzem produção; mercado mira estímulos

O Banco Popular da China, banco central do país, deve ainda reduzir os depósitos compulsórios

O HSBC acredita em um crescimento anual entre 12 e 13% na produção industrial chinesa (AFP)

O HSBC acredita em um crescimento anual entre 12 e 13% na produção industrial chinesa (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 07h15.

A atividade manufatureira da China recuou novamente em dezembro - feira uma pesquisa com gerentes de compras, reforçando o cenário favorável a políticas pró-crescimento a fim de estimular a segunda maior economia do mundo.

O Banco Popular da China, banco central do país, deve reduzir os depósitos compulsórios - recursos que os bancos são obrigados a manter junto ao banco central - para permitir que as instituições injetem mais crédito na economia para enfrentar as dificuldades advindas da crise de dívida da Europa e da menor demanda dos Estados Unidos.

O índice de gerentes de compras (PMI) do HSBC, uma espécie de prévia dos dados de produção industrial oficiais, subiu para 48,7 em dezembro, ante 47,7 em novembro, mínima em 32 meses. Ainda assim, o índice ficou pouco abaixo da leitura preliminar De forma geral, o PMI tem estado abaixo de 50 desde julho. Tal marca separa expansão de contração.

"Embora o ritmo de desaceleração esteja se estabilizando um pouco, o enfraquecimento da demanda externa está começando a afetar", disse o economista do HSBC para a China Qu Hongbin.

"Isso, somado a correções em curso no mercado de propriedade, reforça o quadro para uma ação mais agressiva em âmbitos fiscal e monetário para estabilizar o crescimento e o emprego, especificamente com os preços tendo um rápido alívio." Ele disse que a China vai evitar um pouso forçado de sua economia, contanto que medidas de estímulo sejam adotadas nos próximos meses.

O HSBC acredita que a leitura do PMI na mínima em 48 na China ainda aponta um crescimento anual entre 12 e 13 por cento na produção industrial.

Os dados oficiais do PMI, que devem ser divulgados no domingo, devem sugerir que a segunda maior economia do mundo deve terminar 2011 num tom fraco, em linha com as perspectivas para a economia global.

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