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FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Aeronave decolou de Baku, capital do Azerbaijão, com destino à Rússia, mas acidente impediu conclusão da viagem e matou 38 pessoas

Publicado em 26 de dezembro de 2024 às 09h40.

Última atualização em 26 de dezembro de 2024 às 14h23.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pediu nesta quinta-feira, 26, que seja feita uma investigação "aprofundada" a respeito do que causou a queda do avião comercial da Azerbaijan Airlines, que caiu no Cazaquistão na última quarta-feira, 25, dia de Natal, após decolar de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia.

“Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e vítimas do voo J28243 da Azerbaijan Airlines. Desejamos aos feridos no acidente uma rápida recuperação e pedimos a realização de uma investigação completa”, disse o porta-voz da OTAN, Farah Dakhlallah, em uma mensagem nas redes sociais.

O acidente ocorreu próximo à cidade de Aktau (Cazaquistão), depois que o avião não conseguiu pousar na cidade russa de Grozny (Chechênia) e causou a morte de 38 pessoas.

Em conferência de imprensa, o porta-voz da Procuradoria-Geral do Azerbaijão, Kanan Zeinalov, garantiu que especialistas do Azerbaijão e do Cazaquistão estão trabalhando em conjunto para esclarecer as causas do acidente.

Cenipa irá auxiliar em investigações

A aeronave foi fabricada pela brasileira Embraer, sediada em São José dos Campos (SP). Em nota obtida pela EXAME, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), órgão brasileiro de investigação de acidentes aeronáuticos, está em contato com a agência cazaquistã e que enviou três investigadores ao Cazaquistão com o objetivo de oferecer suporte técnico à investigação conduzida pelo Departamento de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação do Ministério dos Transportes da República do Cazaquistão.

Também em nota, a FAB informou que a medida está de acordo com "os protocolos estabelecidos no Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional de 1944, da qual o Brasil e o Cazaquistão são signatários". 

Até agora, versões como a colisão da aeronave com um bando de pássaros e a explosão de um cilindro de oxigênio a bordo do avião eram consideradas possíveis causas do desastre aéreo.

No entanto, vários blogueiros militares russos pró-guerra, incluindo o Fighterbomber, notaram que a aeronave foi possivelmente abatida pelas defesas aéreas russas, observando que supostos impactos de estilhaços são vistos em imagens dos destroços da fuselagem do avião.

Com informações de Agência EFE

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