Estado Islâmico: dez integrantes do grupo extremista morreram nos ataques de dezembro no Iraque e na Síria. (Reuters)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 17h53.
O radical francês Charaffe El Mouadan foi abatido no dia 24 de dezembro durante um ataque aéreo da coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI), confirmou nesta quarta-feira em Paris o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian.
Questionado pela imprensa em um encontro com soldados na capital francesa, declarou laconicamente: "sim, posso confirmá-lo".
Acrescentou que "não há mais comentários" em relação a esse anúncio feito na terça-feira por um porta-voz americano da coalizão anti-EI, que afirmou na véspera que dez integrantes do grupo extremista morreram nos ataques de dezembro no Iraque e na Síria.
Entre eles estaria El Mouadan, de 26 anos, que segundo esse porta-voz teve um "vínculo direto" com os membros do comando que cometeu os atentados de 13 de novembro em Paris (com um balanço de 130 mortos e centenas de feridos) e, em particular com seu chefe, Abdelhamid Abaud, morto em 18 de novembro em uma ação da polícia francesa a um apartamento em que estava escondido, na periferia de Paris.
O radical francês Charaffe El Mouadan foi abatido no dia 24 de dezembro durante um ataque aéreo da coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI), confirmou nesta quarta-feira em Paris o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian.
Questionado pela imprensa em um encontro com soldados na capital francesa, declarou laconicamente: "sim, posso confirmá-lo".
Acrescentou que "não há mais comentários" em relação a esse anúncio feito na terça-feira pelo porta-voz americano da coalizão anti-EI, o coronel Steve Warren, que afirmou na véspera que dez integrantes do grupo extremista morreram nos ataques de dezembro no Iraque e na Síria.
Entre eles estaria El Mouadan, de 26 anos, que segundo esse porta-voz teve um "vínculo direto" com os membros do comando que cometeu os atentados de 13 de novembro em Paris (com um balanço de 130 mortos e centenas de feridos) e, em particular com seu chefe, Abdelhamid Abaud, morto em 18 de novembro em uma ação da polícia francesa a um apartamento em que estava escondido, na periferia de Paris.
Embora o envolvimento de Mouadan nos atentados de Paris não esteja provado, sabe-se que os autores dos atentados na capital francesa se coordenaram em tempo real por meio de aparelhos celulares, inclusive com interlocutores no identificados na Bélgica, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.
As investigações apontam que Salah Abdeslam, o "décimo homem" de 13 de novembro, utilizou pelo menos cinco números diferentes. Irmão de um dos homens-bomba de Paris, Abdeslam é buscado pelas polícias de toda a Europa.
Uma nova ação foi realizada nesta quarta-feira em Molenbeek, em Bruxelas, que serviu de esconderijo e base para várias células radicais. Uma pessoa foi presa pela polícia, segundo informaram as autoridades belgas.
No total, nove suspeitos foram indiciados e presos na Bélgica em meio à investigação dos atentados de Paris.