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Extensão de prazo para acordo com Irã não está em discussão

Segundo EUA, potências mundiais e o Irã não estão discutindo prorrogação do prazo final de novembro para se chegar a um acordo sobre o programa nuclear iraniano


	Usina nuclear: há lacunas nas posições em negociação sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã
 (Majid Asgaripour/AFP)

Usina nuclear: há lacunas nas posições em negociação sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã (Majid Asgaripour/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 08h11.

Viena - As potências mundiais e o Irã não estão discutindo a prorrogação do prazo final de novembro para se chegar a um acordo sobre o programa nuclear iraniano, disse uma alta autoridade dos Estados Unidos nesta quarta-feira, acrescentando que ainda há tempo para se chegar a um acordo.

No entanto, o funcionário do Departamento de Estado afirmou que ainda há algumas lacunas significativas nas posições em negociação sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã: "Nós não sabemos se vamos ser capazes de chegar a um acordo, e pode ser que isso não aconteça."

O funcionário falou antes de uma reunião nesta quarta-feira entre o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, e a chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, em Viena.

"Nós não estamos falando de prorrogação ou qualquer coisa assim. Estamos falando em resolver isso até 24 (de novembro)", disse a autoridade norte-americana. O Irã e as seis potências pretendem encerrar uma disputa de uma década sobre o programa nuclear iraniano por meio de um acordo para frear as atividades atômicas do país em troca do levantamento de sanções que prejudicam sua economia dependente do petróleo.

Na semana passada, um dos principais negociadores do Irã, o vice-chanceler Abbas Araqchi, levantou a possibilidade de que as negociações poderiam ser estendidos, e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na terça-feira que a data limite não era "sagrada".

Mas o funcionário do Departamento de Estado afirmou: "Ainda há tempo para concluir isso. Há tempo suficiente para que o trabalho técnico seja feito, para se chegar a um acordo político ... se todos puderem tomar as decisões que precisam tomar.".

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