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Explosões na Universidade do Cairo deixam dois mortos

Insurgência ameaça a segurança da nação árabe mais populosa antes da eleição presidencial de maio

Policiais em frente à Universidade do Cairo após explosões: militantes islâmicos realizaram várias operações contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Policiais em frente à Universidade do Cairo após explosões: militantes islâmicos realizaram várias operações contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 12h13.

Cairo - Uma série de explosões do lado de fora da Universidade do Cairo, nesta quarta-feira, matou duas pessoas, incluindo um general da polícia, disseram autoridades de segurança, no mais recente ataque de militantes em uma insurgência que cresce rapidamente.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade, mas militantes islâmicos realizaram várias operações contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, em julho, após protestos em massa contra ele.

A insurgência ameaça a segurança da nação árabe mais populosa antes da eleição presidencial de maio, bem como a vital indústria turística do Egito.

Duas bombas, plantadas entre as árvores do lado de fora da universidade, mataram o policial e feriram outros cinco membros das forças de segurança que vigiavam as instalações, disse o ministério.

Pouco depois, uma terceira explosão matou uma pessoa, disseram agentes de segurança.

De acordo com uma testemunha, pessoas gritavam e corriam após o ataque e o pânico tomou conta das ruas e do campus localizado em uma área de luxo perto do zoológico de Giza.

A polícia ainda encontrou uma quarta bomba na área.

"Esperamos problemas no longo prazo. Como a polícia pode nos proteger se não pode proteger a si mesma? Isso não é possível", disse o estudante Mohamed Abdel Aziz do lado de fora da Universidade do Cairo, após as explosões.

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