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Explosivo é lançado contra posto eleitoral na Colômbia

O ataque ocorreu na aldeia de Barranquillita, uma zona de selva no departamento de Guaviare, onde foi instalada uma mesa para atender cerca de 90 eleitores


	Acordo: Villegas comentou que pelo local do ataque "é muito provável" que o grupo responsável "tenha a ver com a frente primeira" das Farc
 (John Vizcaino / Reuters)

Acordo: Villegas comentou que pelo local do ataque "é muito provável" que o grupo responsável "tenha a ver com a frente primeira" das Farc (John Vizcaino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 18h06.

Bogotá - Desconhecidos lançaram um explosivo neste domingo contra um posto de votação em uma região remota do sul da Colômbia, sem provocar vítimas ou danos materiais, informou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, acrescentando que o ataque pode ter sido obra de uma dissidência das Farc.

O ataque ocorreu na aldeia de Barranquillita, uma zona de selva no departamento de Guaviare (sul), onde foi instalada uma mesa para atender cerca de 90 eleitores no referendo sobre o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), explicou Villegas a jornalistas.

Villegas comentou que pelo local do ataque "é muito provável" que o grupo responsável "tenha a ver com a frente primeira" das Farc, que há dois meses anunciou que não acataria o acordo de paz e formaria uma dissidência.

"Aparentemente esse é a origem, mas ainda não se concluiu a investigação", destacou sobre este incidente de ordem pública, o único ocorrido até agora no país.

Segundo Villegas, se registraram atrasos na abertura de 138 mesas localizadas nos departamentos de Antioquia e Chocó, no noroeste do país, assim como em Magdalena e Bolívar, no litoral atlântico.

"Todos estes atrasos (...) se devem ao furacão 'Matthew' que gerou avalanches, enchentes, riachos, inclusive alguns derrubadas", detalhou.

Além disso, Villegas indicou que neste domingo foram apreendidas 45 armas de fogo devido à violação da norma de não portá-las pelo referendo, e foram "conduzidas" pela polícia 110 pessoas que não cumpriram a "lei seca".

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