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Explosão no oeste do Iraque mata 15 soldados

Essas mortes se somam às de outras 28 pessoas em confrontos e ataques registrados hoje a oeste e ao norte de Bagdá

Soldados no Iraque: pelo menos 15 soldados iraquianos morreram neste sábado e outros tantos foram feridos por uma forte explosão (Reuters)

Soldados no Iraque: pelo menos 15 soldados iraquianos morreram neste sábado e outros tantos foram feridos por uma forte explosão (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 16h43.

Bagdá - Pelo menos 15 soldados iraquianos morreram neste sábado e outros tantos foram feridos por uma forte explosão nas proximidades da cidade de Faluja, na província ocidental de Al-Anbar, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

A explosão aconteceu em uma casa que estava cheia de artefatos explosivos na cidade de Al Carma, localizada a 15 quilômetros ao leste de Faluja e palco nos últimos dias de enfrentamentos entre o exército e grupos extremistas.

Segundo a fonte, as bombas tinham sido supostamente colocadas e detonadas por controle remoto por grupos extremistas que queriam preparar uma armadilha às tropas governamentais e matar seus soldados quando fossem inspecionar a casa.

Essas mortes se somam às de outras 28 pessoas em confrontos e ataques registrados hoje a oeste e ao norte de Bagdá.

Em outro dos atentados mais sangrentos, 11 supostos membros da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante morreram e outros 18 foram feridos em choques com as forças de segurança na cidade de Al Jaledia, situada na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque.

Além disso, uma força mista de policiais e milicianos sunitas enfrentou um grupo na região de Al Sufiya, ao sul de Ramadi, capital de Al-Anbar, o que concluiu com a morte de seis homens armados, dois milicianos e dois agentes da ordem.

Em outro tiroteio similar na mesma província, três supostos combatentes do Estado Islâmico morreram em um bombardeio de um helicóptero militar na aldeia Zubeá, ao leste da cidade de Faluja, 50 quilômetros a oeste de Bagdá.

As forças leais ao primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nouri al- Maliki, lançaram em janeiro passado uma ofensiva para acabar com os grupos terroristas em Al-Anbar, província onde a maioria sunita se queixa de discriminação. EFE

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