Equipe de resgate é vista após explosão em maternidade: maternidade Cuajimalpa foi reduzida a uma montanha de escombros após a explosão (REUTERS/Edgard Garrido)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 21h53.
A explosão de gás que deixou cinco mortos em uma maternidade da Cidade do México foi causada por falha de manutenção no caminhão-tanque que fornecia o combustível, informou em entrevista coletiva nesta segunda-feira o procurador da capital mexicana Rodolfo Ríos, ao anunciar multas e um processo por homicídio contra a empresa.
Em 29 de janeiro, a maternidade Cuajimalpa foi reduzida a uma montanha de escombros após a explosão, que obrigou mães a protegerem com o próprio corpo os filhos recém-nascidos. O acidente deixou cinco mortos e mais de 70 feridos.
A procuradoria da Cidade do México "irá formular nos próximos dias a respectiva acusação contra as pessoas físicas e jurídicas envolvidas", pelos crimes de homicídio, lesões e dano a propriedade, disse Ríos, assinalando que também será solicitada uma indenização pelos danos causados às vítimas.
O ministro da Energia, Pedro Joaquín Coldwell, informou que a pasta abriu um processo administrativo para revogar a permissão de distribuição da empresa a qual pertence o caminhão e aplicar uma multa de cerca de 3 milhões de dólares.
A empresa Gas Express Nieto se apresenta em seu portal como uma das quatro maiores distribuidoras mexicanas de gás, e tem contratos com a capital desde 2007 para abastecer 31 hospitais.