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Explosão mata 11 civis que fugiam do EI no Iraque

As duas cidades vivem uma péssima situação humanitária devido à falta de alimentos e material médico, o que está levando os civis a deixarem esses locais


	Iraque: as vítimas tentavam chegar às posições das tropas curdas "peshmergas"
 (Ahmed Saad / Reuters)

Iraque: as vítimas tentavam chegar às posições das tropas curdas "peshmergas" (Ahmed Saad / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 10h03.

Bagdá - Pelo menos 11 civis morreram, entre eles um casal e seus quatro filhos mais novos, pela explosão nesta terça-feira de dois artefatos colocados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte policial.

A primeira explosão ocorreu no caminho que as famílias utilizam para fugir da cidade de Al Sherkat, no limite entre as províncias de Saladino e Ninawa.

O casal e seus filhos, e também o irmão do marido, se dirigiam para as posições das tropas iraquianas e dos milicianos tribais, que estão posicionados a oeste dessa localidade.

A segunda explosão matou quatro pessoas e feriu outras duas, e ocorreu quando as vítimas escapavam da cidade de Al Hauiya, cerca de 55 quilômetros a sudoeste de Kirkuk.

As vítimas tentavam chegar às posições das tropas curdas "peshmergas".

As Forças de Segurança iraquianas impõem há várias semanas um cerco a Al Sherkat e Al Hauiya, depois que foram fechadas as vias entre essas populações e Mossul, a capital de Ninawa e reduto do EI, que eram utilizadas para o abastecimento dessas localidades.

As duas cidades vivem uma péssima situação humanitária devido à falta de alimentos e material médico, o que está levando os civis a deixarem esses locais.

No entanto, durante as tentativas de fuga, dezenas de pessoas morreram por causa dos explosivos plantados pelos extremistas.

As forças iraquianas, que inclui milicianos de clãs sunitas e o exército curdo, lutam contra o EI nas áreas dos arredores de Mossul e, durante as últimas semanas, avançaram rumo a essa cidade.

Mossul está sob controle do EI desde junho de 2014, quando a organização terrorista declarou um califado nos territórios iraquianos e sírios que conquistou. 

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