Turquia: a explosão aconteceu perto da Mesquita Azul e a suspeita é de atentado suicida (Reuters/ Kemal Aslan)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 08h12.
Istambul - Uma explosão no coração do bairro histórico e turístico de Sultanahmet, em Istambul, matou ao menos 10 pessoas e feriu outras 15 nesta terça-feira, e algumas notícias na mídia local disseram que um suicida pode ter sido o responsável.
Vários corpos ficaram estendidos no chão na praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e da Basílica de Santa Sofia, a principal área turística da cidade turca mais populosa.
Um policial e testemunhas no local da explosão também relataram ter visto vários corpos e partes de corpos.
O gabinete do governador de Istambul disse que as autoridades estavam investigando o tipo de explosivo usado e quem pode ter sido o responsável pelo ataque.
As autoridades afirmaram que 10 pessoas foram mortas e outras 15 ficaram feridas, mas sem dar mais detalhes. “A explosão foi muito alta. Trememos muito. Corremos e vimos partes de corpos”, disse à Reuters uma mulher que trabalha em um antiquário próximo e não quis se identificar.
A TV turca AHaber disse que a explosão pode ter sido causada por um suicida, mas a informação não foi confirmada de modo independente.
Ambulâncias corriam pelo local do atentado transportando feridos, enquanto a polícia isolava as ruas. “Estamos tomando precauções conta uma segunda explosão”, disse o policial, ao mesmo tempo em que retirava as pessoas da praça.
A explosão ocorreu pouco mais de um ano depois que uma mulher-bomba se explodiu em uma delegacia para turistas na mesma praça, matando um policial e ferindo outro. O ataque foi inicialmente assumido por um grupo de extrema esquerda, mas depois se descobriu ter sido perpetrado por uma mulher com ligações suspeitas com islamistas, disseram autoridades.
Tanto militantes curdos como esquerdistas e militantes islâmicos conduziram ataques na Turquia no passado.
A Turquia também se tornou um alvo para o Estado Islâmico, com dois atentados à bomba tendo sido atribuídos ao grupo mulçumano sunita radical, na cidade de Suruc, perto da fronteira síria, e na capital Ancara, no qual mais de 100 pessoas morreram