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Explosão em depósito de armas mata 10 no Congo

Explosão ocorreu depois que um raio aparentemente provocou um incêndio no depósito perto de Mbuji-Mayi

Soldado do exército do Congo olha para um veículo pegando fogo após sofrer uma emboscada próximo da vila Mazizi, na provícia de Kivu do Norte (Kenny Katombe/Reuters)

Soldado do exército do Congo olha para um veículo pegando fogo após sofrer uma emboscada próximo da vila Mazizi, na provícia de Kivu do Norte (Kenny Katombe/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 16h48.

Kinshasa - Uma explosão em um depósito de armas na República Democrática do Congo matou pelo menos 10 pessoas perto da terceira maior cidade do país nesta sexta-feira, de acordo com uma autoridade do governo local.

A explosão ocorreu depois que um raio aparentemente provocou um incêndio no depósito perto de Mbuji-Mayi, um centro de mineração de diamantes e capital da província de Kasai-Oriental.

O porta-voz do governador local, Vicky Kazumba, disse que granadas armazenadas no depósito explodiram e caíram sobre a cidade, a cerca de 6 quilômetros de distância.

"Eu vi 10 mortos na cidade e talvez cinco feridos... O estrago perto do depósito será pior." Não havia informação imediata sobre vítimas em uma base militar próxima do depósito e lar de muitas famílias de militares. Kazumba e duas outras fontes locais disseram que a explosão parece ter sido causada por um relâmpago.

"Quando o depósito explodiu, granadas voaram em todas as direções", disse o presidente da organização da sociedade civil local, Jean Alexis Kasuasua. "Há muitos feridos, há feridos graves, amputados. Também há mortos, mas ainda estamos verificando números. Parece que o depósito pegou fogo depois que um relâmpago causou um enorme impulso elétrico." Mbuji-Mayi é o coração da indústria de mineração de diamantes da República Democrática do Congo, em direção à fronteira sul com Angola.

O país é rico em recursos naturais, incluindo cobre, cobalto e ouro, bem como diamantes, mas décadas de guerra e corrupção desenfreada deixaram a maioria dos 65 milhões de congoleses vivendo na extrema pobreza.

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