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Explosão durante distúrbios mata 3 policiais em Bahrein

Em sua conta oficial no Twitter, o Ministério do Interior afirmou que dois agentes e um oficial sofreram ferimentos graves na explosão e posteriormente morreram

Corpo de policial após bomba explodir: grupo denominado Brigadas Ashtar reivindicou a autoria do atentado, que consistiu na explosão de uma bomba (Hamad I Mohammed/Reuters)

Corpo de policial após bomba explodir: grupo denominado Brigadas Ashtar reivindicou a autoria do atentado, que consistiu na explosão de uma bomba (Hamad I Mohammed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 16h06.

Manama - Pelo menos três policiais morreram nesta segunda-feira em uma explosão durante os distúrbios desencadeados na cidade de Dayih, de maioria xiita e localizada nos arredores da capital do Bahrein, informou o Ministério do Interior.

Em sua conta oficial no Twitter, o Ministério afirmou que dois agentes e um oficial sofreram ferimentos graves na explosão e posteriormente morreram.

Os policiais tentavam dispersar "agitadores" que começaram a criar distúrbios após participar de um funeral, acrescentaram as autoridades.

Um grupo denominado Brigadas Ashtar reivindicou a autoria do atentado, que consistiu na explosão de uma bomba.

Por sua parte, a oposição bareinita, liderada pelo partido Al Wefaq, rejeitou hoje em comunicado todo ato de violência, inclusive a explosão de hoje, e lamentou a perda de vidas humanas.

Além disso, assegurou que seu movimento é "completamente pacífico" e não tem nenhuma vinculação com a violência, ao mesmo tempo em que pediu que se atue com "responsabilidade" para evitar que haja mais mortes e piore a situação no país.

Os manifestantes participavam do funeral de Jaafar Mohammed al Durazi, um jovem de 22 anos que morreu recentemente enquanto estava detido.

Em meados de fevereiro, ocorreram choques entre forças de segurança e manifestantes que participavam do funeral de um jovem morto por disparos da polícia em Dayih.

Bahrein é um pequeno país do Golfo Pérsico, palco desde fevereiro de 2011 de manifestações a favor de reformas democráticas, lideradas pela maioria xiita contra a monarquia sunita governante.

Mais de cem pessoas morreram nestes protestos e milhares foram detidas, segundo os dados da oposição.

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