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Explosão de bomba deixa um morto no Chile

Explosão de um novo artefato em um bairro do centro de Santiago deixou um morto, que, supostamente, manipulava a bomba


	Polícia isola área em que uma bomba explodiu em Santiago, no Chile
 (Ivan Alvarado/Reuters)

Polícia isola área em que uma bomba explodiu em Santiago, no Chile (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 11h05.

Santiago - A explosão de um novo artefato na madrugada desta quinta-feira em um bairro do centro de Santiago deixou um morto, que, supostamente, manipulava a bomba de fabricação caseira, informou o Ministério Público do Chile.

"Um homem jovem estaria manipulando um artefato explosivo de fabricação caseira. Nestas circunstâncias teria explodido, provocando lesões que levaram a sua morte", declarou o procurador Claudio Orellana.

A bomba provocou uma forte explosão, que deixou os moradores alarmados no bairro de Yungay da capital chilena, que viram a vítima, um jovem com entre 20 e 25 anos, em chamas e ainda com vida, segundo Orellana.

A polícia e equipes médicas chegaram ao local do incidente para socorrer o jovem, que morreu quando recebia atendimento em uma clínica.

A explosão aconteceu dois dias depois da apresentação oficial de acusações contra dois suspeitos dos atentados com bombas no metrô, um deles há duas semanas e que deixou 14 feridos, e outros dois contra dependências da polícia.

Os acusados estão em prisão preventiva, enquanto continuam os procedimentos judiciais.

Além disso, outro homem foi acusado por porte e posse de artefatos explosivos, mas permanece em prisão domiciliar e com proibição de deixar o país até o fim das investigações.

Os ataques ao metrôs de Santiago foram reivindicados em um comunicado pelo grupo anarquista "Conspiração das Células de Fogo" (CCF), que afirmou que suas ações não estavam dirigidas contra a população, e sim contra as "estruturas de poder".

Mais de 100 artefatos de fabricação caseira explodiram nos últimos cinco anos em caixas automáticos, bancos, academias, embaixadas ou restaurantes do país.

Os atos, pelos quais ninguém foi condenado até o momento, foram reivindicados por grupos que se identificam como anarquistas.

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