Mesmo com crescimento mais fraco, os números de investimento e de varejo foram mais fortes (Feng Li/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 07h05.
Pequim - A expansão econômica da China desacelerou no terceiro trimestre para o menor ritmo desde o começo de 2009, abatida pela crise da zona do euro e pela fraqueza dos Estados Unidos, mas componentes domésticos saudáveis sugerem que há pouco espaço para relaxar a política monetária no curto prazo.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 9,1 por cento sobre os mesmos três meses de 2010, marcando o terceiro trimestre seguido de arrefecimento, após expansão de 9,5 por cento no segundo trimestre e de 9,7 por cento no primeiro.
Já números como os de investimento e varejo foram mais fortes. Essa força doméstica e a inflação de mais de 6 por cento dão espaço para o banco central manter a batalha contra os preços.
O crescimento da formação bruta de capital fixo --uma medida dos investimentos-- foi de 24,9 por cento entre janeiro e setembro, ante expectativas de 24,8 por cento.
As vendas no varejo aumentaram 17,7 por cento em setembro sobre igual mês de 2010, acima das previsões de 17 por cento.
A produção industrial de setembro cresceu 13,8 por cento, também superando o prognóstico do mercado de 13,3 por cento e sugerindo que o terceiro trimestre foi encerrado em ritmo um pouco mais forte.